sexta-feira, 10 de julho de 2009

Diário de uma babá


"Johansson é uma estudante que, para ganhar um dinheiro a mais, vai atrabalhar como babá na casa de uma rica família em Nova York. Mas nada será tão simples: ele terá de conciliar estudos e trabalho, lidar com os patrões, um novo romance e, claro, com o fedelho que toma conta - um menino mimado que sempre teve tudo o que quis." (Fonte: Epipoca)

Queria muito assistir a uma comedia e a muito tempo que adio de assistir a este filme. Queria rir, mas nao é bem o que acontece. É uma comedia inteligente e tal, mas nao dá pra gargalhar como era minha vontade.Johansson é uma atriz fantastica, promessa dos novos atores de Hollywood, Alicia Keys faz parte do elenco (primeira vez no cinema) e o ator mirim é muito fofo! Risadas mesmo nenhuma. Só as vezes no inicio quando ela tá em fase de adaptação. Na realidade o filme é bem reflexivo. Dá um nó na garganta com tantas mensagens pra se pensar. E fora a serie de despedidas e olhinhos tristes do menino, as resoluções que sao bem "final feliz". Tudo dá uma emoçãozinha :( Mas as comedias tem sido assim ultimamente: inicio bem cheio de trapalhadas e final bem tristinho. Nao é bem o que acontece com esse. Desde o inicio vc já nota que vai ter muito o refletir e muito o que odiar a Sra e o Sr X. Divertido, mas nao matou minha vontade de rir até chorar. Foi mais chorar até rir (dificil).


Tinker Bell - Uma aventura no mundo das fadas


"No fantástico mundo do "Refúgio das Fadas", Tinker Bell começa a duvidar da importância do seu talento de fada. Ela tenta mudar seu jeito de ser, mas acaba criando situações desastrosas! Com a ajuda de suas amigas Rosetta, Silvermist, Fawn e Iridessa, Tinker Bell aprende que a chave para a solução dos seus problemas é justamente a sua habilidade… e descobre que, ao ser verdadeira, coisas mágicas acontecem." (Fonte: Epipoca)

Fadas... Um assunto que sempre me fascinou!!! Sempre amei e fui curioso sobre o tema (seres ocultos mexem muito com minha imaginação "complexo de Peter Pan"). E por falar em Peter Pan, nao podia deixar de lembrar de um dos seres mais lindos de suas historias: A Fada Sininho. Doce mas ao mesmo tempo arrogante...

De repente, um filme sobre Sininho! Ponto pra Disney!!! Rasgar seda para o filme seria pouco viu? Das historia do nascimento das fadas, às imagens em sincronia perfeita com expressões humanas, a animação prima pela doçura, pela imaginação, mas, principalmente, pela fantasia impressa em cada pequeno detalhe. Bem como se imagina o mundo das fadas, dos seres fantasticos. E animações me fascinam sempre... Fadas me fascinam sempre... E meu complexo de "Peter Pan" se delicia em ver uma fada tao conhecida por ele na historia de sua vida antes de encontrar com todos os outros personagens da Terra do Nunca!!! Vale pegar o filho, sobrinho, afilhado, o cachorro e o periquito pra assistir esse desenhinho lindo e cheio de coisas pra ensinar... Boa pedida!!! E viva a Disney e suas ideias!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Crash: No Limite


Crash é um filme obrigatorio! Um filme q eu já havia assistido mas que deve sempre ser revisto pra que todoas as belas cenas (e musicas) sejam guardadas e gravadas na memoria.

Achei uma critica na net que resume bem o que é o filme. Entao faço das palavras do critico, as minhas:

"Assistir a "Crash" deveria ser quase uma obrigação.
Poucas vezes temos a oportunidade de ver um filme que atinge sua meta sem tematizá-la.
A problemática do preconceito está presente em cada cena, estapeando-nos na cara, mas, em momento algum, ela é verbalizada.

A primeira comparação a ser feita é com o magnífico roteiro de Paul Thomas Anderson para "Magnólia". Tanto neste filme quanto em "Crash", nós nos enveredamos num labirinto de vidas e de frustrações. Pessoas completamente diferentes, mergulhadas no mesmo mundo, tocando-se cotidianamente, confrontando-se, compreendendo-se.

Em "Magnólia", Anderson nos apresenta o afastamento, o distanciamento.
Em "Crash", Paul Haggis nos apresenta a proximidade, os acidentes (de onde vem o título) que nos forçam a reconhecer o outro como pertencente ao mesmo universo que nós.

A trama é fragmentada em vários núcleos narrativos, todos imersos em sua apreensão de mundo e em seus preconceitos próprios.
Há o caucasiano com preconceito em relação aos negros e latinos; há os negros com preconceitos dos brancos e dos próprios negros; há árabes (categorização que inclui, no filme, todos os muçulmanos, mesmo que a maioria islâmica do mundo não seja falante do árabe ou nascida na Arábia Saudita) com preconceito dos latinos; há os chineses, os porto-riquenhos, os tailandeses, os pobres, os ricos, os bandidos, os policiais e há mesmo aqueles que nem possuem classificação.

"Crash" demonstra, com um realismo surpreendente, que preconceito e discriminação não é um "privilégio" dos brancos burgueses, que todos nós, independentes de raça e classe social, já possuímos uma pré-compreensão do mundo que nos circunda e que é através dela que escolhemos nossos círculos de amizade, os ambientes que freqüentamos e as pessoas que costumamos evitar. Não se trata de algo racional, fundamentado em teorias eugênicas, mas sim a própria constituição nossa, enquanto seres humanos, de julgar o próximo e lidar com ele através deste julgamento.

Há um desamparo terrível nesta constatação, como se, para esta falta de tolerância, não houvesse solução. Mas a arte - mesmo que não tenha de possuir esta atribuição - é um modo de voltarmos nosso olhar sobre nós mesmos e percebermos que também fazemos parte deste ciclo de ódio, que, se um filme como "Crash" existe, é porque nós permitimos e, mais do que isto, contribuímos que para chegássemos a este ponto.

Acredita-se que o filme de Haggis simboliza a América pós-11-de-setembro. Nada mais equivocado do que isto. O filme de Haggis simboliza a humanidade, desde seus primórdios pré-históricos até hoje. Nossa época, longe de ser a fundadora do preconceito, apenas o acentua dia após dia.

Infelizmente, "Crash" é a história do nosso cotidiano..."(Fonte: O Critico)