segunda-feira, 25 de maio de 2009

Anjos e Demonios!



Salvador tava uma chuva terrivel, ameaça de greve dos onibus, e eu cansado de uma prova terrivel do concurso do Ministerio da Fazenda ontem. Achei que eu nao teria animo pra nada hoje... Mas fui ao cinema... E muitissimo bem acompanhado com minha amiga Gesse! Primeiro: Shopping Salvador... Um esplendor!!! Enorme. Nunca vi um negocio daquele. Depois (sem merchandising) O CINEMARK. Rapaz, agora tem Cinemark em Salvador!!! Gracinhas a parte, o Filme:

Anjos e Demonios...

Primeiro digo que eu carregava a decepção do primeiro filme baseado na obra de Dan Brown (O Codigo da Vinci). Eu li os livros e por mais que sejam bem comerciais, sao de leitura agradavel e didatica. Quem leu o livro e assistiu ao filme sabe do que eu to falando... Muito pobre! O livro (e as suas riquezas) ficou pobre pra quem so viu o filme. Nao emplacou nao. Tanto que decepcionantemente, quase ninguem se lembrava da historia.

Mas agora sim!!! O livro Anjos e Demonios nao foi tao aclamado quanto o Codigo da Vinci... Mas o filme ganha muitos pontos no score. A direção caprichou mais no suspense, foi mais criterioso nas remontagens das cenas, e muito mais fiel ao livro. Eu as vezes exergava a divisao dos capitulos do livro rsrsrs. O suspense recheia o filme do inicio ao fim e cenas de suspense, sao mescladas com tiradas sarcasticas e humor. Dá pra rir assistindo ao filme. Bem como o Robert Longdon do livro. O livro, que ficou meio oculto em meio à fama do irmao, acabou surgindo muito bem feito na telona (e que telona permita dizer rsrsrs). E lá vai uma torrente de informações sobre o filme (volto já com os meus bem humorados comentários rsrsr):

Ron Howard topa enfrentar o desafio de adaptar outro sucesso do escritor Dan Brown. “Anjos e Demônios” é melhor que “O Código Da Vinci”, mas mesmo assim não convence o suficiente.

O diretor Ron Howard é realmente corajoso. Ele já provou ser um bom diretor com os filmes “Uma Mente Brilhante” e “Frost/Nixon”, melhores exemplares de uma lista que traz “Apolo 13”, “Splash”, “Cocoon”, entre outros. Mas é com essa nova adaptação do livro “Anjos e Demônios”, do escritor Dan Brown, que ele dá sua cara para bater.

Depois do polêmico “O Código Da Vinci”, obras anteriores de Brown vieram à tona, entre elas “Anjos e Demônios”. Com uma turma de seguidores jovens - que tiveram o escritor como o primeiro autor lido na vida -, ele alcançou um sucesso febril e a adaptação de sua obra para os cinemas era inevitável. E foi o que aconteceu em 2006 com o já citado “O Código Da Vinci”, mas o resultado decepcionou. Porém, Ron Howard, que dirigiu este primeiro longa, não desanimou e retomou às aventuras de Robert Langdon, dessa vez com um pulso mais firme na direção.

A trama é muito interessante e aborda de forma bastante didática – como é costume de Brown - todo o ritual da igreja católica mediante a morte do santo Papa e esmiúça o conclave, reunião realizada para decidir quem será o substituto do chefe maior da igreja. Paralelamente, cientistas concretizam algo espetacular e criam a antimatéria. Em outras palavras, se tornam criadores da vida, algo que bate de frente com todos os princípios da religião católica. O problema começa quando esta antimatéria é roubada e os “preferetti” (os preferidos para o cargo de Papa) são seqüestrados.

Os dois eventos são orquestrados por antigos inimigos da igreja: os Ilumminatti, que buscam vingança de injustiças cometidas pelo passado negro já bastante conhecido da igreja. Eles avisam que vão detonar a antimatéria em algum lugar de Roma, o que forçaria uma possível evacuação de toda área. Para auxiliar nas investigações, a polícia do Vaticano, carente de um especialista (o que é no mínimo estranho), chama Robert Langdon, que, enquanto decifra pistas que levam a locais onde os Ilumminatti irão agir, acaba indo para linha de frente no combate contra estes vilões.

Temos aqui então uma peça aparentemente bem amarrada que tem tudo para funcionar, mas infelizmente não convence. Após sermos apresentados aos personagens principais da trama e suas motivações básicas, somos jogados naquela mesma correria estapafúrdia feita no filme anterior. Daí você se pergunta: Mas o livro é uma correria estapafúrdia?! Exato, e é por isso que o principal motivo do filme ser apenas mediano é sua história forçada, que pode até funcionar bem nos livros (há controvérsias), mas que na tela grande fica difícil de engolir.

Primeiramente vamos aos personagens, começando por Langdon. Quem é ele afinal? Um simbologista muito inteligente e racional. Isso é o que temos de informações dele. Não sabemos se ele paga seus impostos corretamente, não sabemos se ele é divorciado, se traiu a mulher, se gosta de jogar cartas ou escutar rock ‘n’ roll. Brown ou Howard não se preocuparam em dar essência a seu personagem, que entra e sai correndo de cena.

Suas acompanhantes seguem quase o mesmo padrão. Lindas, é claro, mas pouco aproveitadas. Audrey Tautou, do excelente “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, deve ter ficado traumatizada com sua experiência em “O Código Da Vinci” onde interpretou a policial Sophie Neveu. Uma excelente atriz que enfrenta a sentença de ser uma ouvinte passiva de todas as informações que Langdon tem para dar. E foi exatamente isso que aconteceu com a israelense Ayelet Zurer que da vida a Vittoria Vetra, cientista que conhece todo o funcionamento da antimatéria e seu recipiente. Devido a isso, ela acompanha Langdon em sua empreitada.

Zurer é uma ótima atriz e podemos perceber isso logo no início do filme, mas, como aconteceu com Tautou, nada mais é reservado para a Vetra. O tom fatal e toda a tensão amorosa entre Langdon e ela, que existia no livro, foram cortados no filme, não restando praticamente nada de interessante na personagem. Mesmo sua motivação mais plausível no livro foi também extirpada, que é o assassinato de seu pai, cientista que tenta impedir o roubo da antimatéria. No filme, o indivíduo morto é mencionado com pouco pesar pela moça e é substituído por um padre cientista amigo dela.

A mais complexa, e obviamente mais instigante “persona” do filme, é o carmelengo interpretado pelo competente Ewan McGregor. Adotado ainda criança pelo santo Papa, que na trama acaba de falecer, o personagem Carlo Ventresca é uma fortaleza de serenidade e compreensão, mesmo que abatido pela morte de seu “pai”. Ele é de importante ajuda para Langdon, mas sua postura diante aos cânones e tradições da Igreja por vezes incomoda membros mais antigos. Este indivíduo possui muita profundidade, o único problema é que ele protagoniza as cenas mais improváveis do filme, mesmo que Howard tenha amenizado o teor fantasioso de algumas.

A direção, sabiamente, utiliza da ótima trilha sonora para criar a tensão e dramaticidade. A trilha, em seus momentos mais sinistros, lembra em muito algumas óperas clássicas como “Lacrimosa”, de Mozart, ou mesmo “O Fortuna”, trecho de “Carmina Burana” do compositor alemão Carl Orff. Já em formato mais ameno, traz irresistíveis crescendos musicais que servem para focalizar a atenção do público para as descobertas de Langdon.

Sempre envolto em muita polêmica - elemento chave do sucesso de Dan Brown -, o filme não recebeu nenhum apoio do Vaticano, obviamente. Isso obrigou a produção a trabalhar ainda mais, pois, seguindo a história ao pé da letra, a equipe teria de filmar em diversas igrejas de Roma, direito que foi negado na maioria dos locais. Mesmo assim, em nota, a Igreja católica elogiou a direção de Howard, mas disse que a obra é algo efêmero. (fonte: Cinema com Rapadura)

Pois pois, fico entusiasmado ao assistir filmes assim (ainda mais nas maiores condições de conforto que os cinemas podem oferecer - cash depois cobrado do Cinemark rsrsrsrsrs). Mas a verdade é que poucos filmes ultimamente tem me trazido essa vontade de rever os personagens e de desvendar toda a rede de intrigas como esse. Antes só Matrix ou Constantine. Fiquei empolgado ao sair do cinema revendo as cenas e comentando com minha amiga linda e doce (Gesse, postar comentario, viu?).

Todas as ligações sao bem explanadas, todo o suspense mantido até o final. Nenhum personagem é subjulgado (como no livro) e nem aparece mais que outros (alem, é claro, do Dr Robert). E sempre quando vc ascha que o filme terminou... ai que você se engana: aparece mais uma pecinha pro quebra-cabeça. E deixa eu te dizer um negocio: eu fui um dos maiores divulgadores do Codigo aqui em minha little city, assim como cai matando quando eu assisti ao filme. Já o Anjos e Demonios, foi indicar a todo mundo o filme (já que o livro tem umas explanações desnecessarias demais rsrsrs)

Enfim, dica de telona ( e que telona, diga-se, de passagem kkkk). Deixem comentarios sobre acharem do filme ou do livro.

Beijoes e até proximo post (acho q vai ser Wolverine kkkk)


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ela dança, eu danço (Step Up)


Eu adoro filmes com coreografias e pessoas que dancem (Dirty Dancing, Moulin Rouge, etc). E sou apaixonado por black music. Logo nada mais obvio do que querer casar as duas coisas: Step Up faz isso. Um filminho adolescente, mas cheio de bons batidoes, de boas coreografias (a do final é um negocio de nao se acreditar). A historia é bem açucarada, mas as boas coreografias compensam ver o filme. E pra quem trabalha com dança entao, dá muitas ideias.

"Toda segunda chance começa com um primeiro passo. Tyler Gage (Channing Tatum) é um rebelde do lado errado vida de Baltimore. A única coisa que o deixa vivendo, são seus sonhos de um dia ser alguém importante na vida. Depois de ser pego depredando o prédio de uma escola, ele é senteciado a horas de serviçõ comunitário dentro do colégio. O prédio é a sede da escola de Artes de Maryland, onde sua vida irá mudar ao conhecer Nora (Jenna Dewan) a primeira bailarina da escola, uma diva maravilhosa que está procurando desesperadamente por alguém que pudesse substituir seu parceiro de dança que havia se machucado antes do mais importante: o show da escola. Ela é uma privilegiada dançarina que atende altos grupos sociais em Maryland School of the Arts. Por menção do destino eles se encontram e ela vê habilidades necessárias no garoto. Então, ela decide tentar substituir seu ex-parceiro por Tyler, mas assim que eles começam a treinar, a tensão entre eles e as pessoas à sua volta e também a diferença entre seus passados começa a se tornar um grande problema. Os dois terão que enfrentar vários obstáculos para conseguirem realizar o futuro que cada um deseja para si e Tyler terá somente uma chance de mostrar e provar para Nora e para ele mesmo que ele pode dar um passo a frente em direção à uma vida infinitamente melhor com relação àquela com a qual ele jamais sonhou. O filme traz no elenco Channing Tatum que participou de "Coach Carter" e aparece em "Ela é O Cara", além de uma pequena participação no seriado CSI; e a inexperiente Jenna Dewan, que além de alguns trabalhos desconhecido para o cinema, só participou de uma ponta no seriado Joey. Anne Fletcher, que assume o cargo de direção no filme já tem experiência com coreografias nmo cinema como nos filmes "O Virgem de 40 anos", "Teenagers - As Apimentadas" e no remake em produção "HairSpray", além de ter ensinado os movimentos da Mulher Gato para Halle Berry." Fonte (Cinema com Rapadura)

Adorei o Step Up (2006) assim como adorei o Step Up II (2008) que eu assisti antes. Vale ver o filme e ouvir a trilha sonora (ambos uma pefeição da Black Music atual). Ai embaixo trailler e cena final do filme.





Sim! Olha só que excelente notícia eu achei por aii. Acho que uma das melhores notícias depois da estréia de Step Up 2, e será entitulado STEP UP 3-D Uma semana após o lançamento de Step Up 2, atingindo um marco de mais de 20 milhões de dólares, a Disney anunciou planos para produção de Step Up 3-D, para ser lançado em 2010. Apesar de ainda não terem decidido o elenco, Jon M. Chu será novamente o produtor da sequência. Até então, estas são as únicas informações. Pode-se deduzir que o filme será em 3-D, atentando ao título.
Possivelmente, "Moose" [de Step Up 2] estará no elenco. Aguardando mais notícias (...)

Constantine!


Muito tempo que eu tinha assistido Constantine da primeira vez. Lembrava que amei o filme mas nao lembrava do enredo. Resolvi re-assistir. Surpresa de novo! Simplesmente fantastico. A historia, os efeitos, os sustos, as lições. Uma verdadeira superprodução dos cinemas. E contam as boas linguas que o segundo começa a ser filmado esse ano e conta com Keanu Reeves no elenco de novo (filme com ele é grande bilheteria certa). Adoro as metaforas religiosas, as tiradas satiricas dos diálogos no que se refere a religião e fé. Muito bom mesmo! Dica pro final de semana: quem nao viu trate de ver... Quem já viu, faça como eu e repita a dose (bom pra assistir em epoca de Anjos e Demonios rsrsrs)

Baseado nos quadrinhos "Hellblazer", da DC/Vertigo, Constantine é um suspense sobre o ocultista renegado John Constantine (Keanu Reeves, da série "Matrix"), que foi ao inferno e voltou, literalmente. Quando ele decide ajudar a cética policial Katelin Dodson (Rachel Weisz, de "O Júri") a solucionar o misterioso suicídio de sua irmã gêmea, sua investigação os leva ao mundo de anjos e demônios que existe escondido no submundo da Los Angeles contemporânea. A investigação da dupla os leva a um mundo sombrio, com anjos malignos e demônios, provocando vários acontecimentos terríveis, em um mundo paralelo à Los Angeles moderna. Completam o elenco Gavin Rossdale (o vocalista da banda Bush) - como o vilão do filme, Djimon Hounsou ("Lara Croft Tomb Raider: A Origem da Vida") - como o sacerdote vodú Papa Meia-Noite, Peter Stormare ("Minority Report") - vivendo Satã, e Tilda Swinton ("Adaptação", "Até o fim"), como o anjo Gabriel. (fonte: Cinema com Rapadura)

sábado, 16 de maio de 2009

Nostalgia!




Nao podia deixar de comentar tambem sobre a forte onda nastalgica que me bateu essa semana. Parece que eu fui buscar sempre musicas que me traziam alguma recordaçao. E parece que se abriu um album de fotografias em minha memnte. Musicas que marcaram desde a minha infancia até minha adolescencia e juventude. Tudo tão mesclado numa verdadeira mistura. Desde musicas do Balão Magico, até coisa de Legiao. Passando por Seal, No Doubt, Silverchair, Madonna e até Marjorie Estiano (tive um relacionamento que foi regado a musiquinhas de Marjorie Anoquevem). Mas a sensação é boa. Eu tinha ficado preocupado com isso, achando que eu fosse ficar triste ou coisa do tipo, mas a impressao que eu tenho é a de aprendizado. Sabe aquele aluno que olha os livros e internamente agradece pela participação dos mesmos em seu aprendizado. Foi mais ou menos isso. Todos os "flashbacks musicais" foram me mostrando o caminho que eu tracei pra chegar até aqui. E eu sou muito musical. A minha memoria funciona em notas e acordes. E foi exatamente isso que ficou acontecendo enquanto eu ouvia as musicas todas (fiz uma playlist denominada "Nostalgia" que tem nada mais nada menos do que 950 músicas). Fotos, pessoas, momentos, palavras, gestos. Tudo passeou em minha mente nessa semana de musicas antigas. E me mostrou o quanto isso sempre esteve presente em minha vida. Essa loucura pelo belo (as vezes nem taao belo). Esse ser ecletico que gosta de tudo desde que seja musica, começou lá: numa tarde ensolarada de 09 de maio de 1979. E consegue traçar sua linha de vida cheia de notas e acordes (e vozes e acordes). Beijoes musicais e cheios de saudades pra vcs!

My Blueberry Nights - Um Beijo Roubado



Tava já agoniado querendo voltar a assistir filmes... Os afazeres da vida de professor estao me sufocando de tal forma que se tornou quase impossivel fazer isso... Mas é sabado a noite...

"My Blueberry Nights" numa tradução bem tosca para o portugues virou "O Beijo Roubado"... Faz sentido...

O filme é um verdaeiro presente... A rotina noturna de Nova Iorque pode ser sentida atraves das lentes de forma minimalista. Dá pra se sentir num dos bares da cidade. Parece que o telespectador está se esgueirando pelos cantos para assistir as coisas que acontecem. A impressao das cameras, mostrando por tras dos balcoes ou coisas do tipo dão essa sensação. Uma fotografia diferente, ousada, mas bem artistica.

No inicio do filme dá pra se pensar por que em uma noite chuvosa de sabado vc está deitado no tapete de sua sala com um cobertor e seus gatos ao redor assistindo justamente a esse filme. Será que é pelo fato de ter Norah Jones como protagonista (criticos adoram ver cantores falhando como atores)? Ou será que é pela capa colorida e chamativa do mesmo. As primeiras cenas do filme, com seus cortes e coisas pouco explicadas, faz com que fiquemos muito confusos. Mas depois de se acostumar com o ritmo do filme a coisa vai se tornando tao deliciosa como a torta de blueberry com sorvete servido no café (nao tem como nao notar o quanto a comida está muito presente no filme). A trilha sonora que se desenvolve junto com o enredo faz um casamento perfeito de notas e imagens e dá um tom nostalgico e notivago (de noite). E pra quem é notivago por natureza, o filme meio que desperta essa misteriosa delicia que é a noite (maioria das cenas é a noite). E ouvir Jazz, boas imagens, boa historia e ainda sentir o cheirinho da chuva lá fora, o ronronar dos gatos por perto e o friozinho bom da noite na Chapada, não é uma coisa muito ruim.

Apesar das criticas, a atuação de Norah Jones é bem o que o personagem é: insonsa. Ela vai ganhando cor no decorrer do filme. Mas no inicio do filme, chega a ser irritante um personagem tao sem sal. Nao que a atriz tenha feito isso, mas o proprio personagem só ganha vida depois de largar o amor perdido e partir em busca da realização do seu sonho. A culpa não é da Cantora Norah. Eu até acho que ela interpreta m elhor do que muitos cantores que se metem a besta e canta muito melhor do que muitos atores que se metem a cantar (ado, ado, cada um no seu quadrado rsrsrs). E fora que as outras atuações compensam a cantoria da atriz (ou seria a atuação da cantora? rsrsrs).

Gostei do filme sim, por ter sido um casamento perfeito com meu sabado "chuva de prata que cai sem parar". E fora que o beijo do final do filme tem tudo pra ser eleito um dos melhores do cinema. E outra: O filme passou por Cannes (nao me lembro se só indicado ou vencedor). E isso já é um mérito dos maiores.

No fim fica a dica pros notivagos e pros descompromissados com grandes produções cinematograficas ou sucessos de critica (pode procurar no Goggle pra ver que a maioria dos criticos mete a bomba no filme). Ai embaixo descrição do enredo e trailler. Espero que assistam e comentem por aqui. Boa noite e até domingo!


Elizabeth (Norah Jones), uma jovem mulher desencantada, embarca numa viagem de reencontro emocional para esquecer um coração partido

À medida que as feridas emocionais começam a desaparecer, as experiências de Elizabeth com uma série de estranhos, sem qualquer ligação entre si, levam-na a novos e inesperados capítulos na sua vida.

Dos devaneios poéticos do proprietário de um café aberto pela noite dentro (Jude Law), às propostas desesperadas de uma jogadora numa maré de azar (Natalie Portman), ao laço quebrado entre um polícia perturbado (David Strathairn) e a sua rebelde esposa (Rachel Weisz), estes indivíduos redefinem a perspectiva de Elizabeth sobre a vida, os relacionamentos e finalmente a sua própria identidade.

Lentamente, Elizabeth começa a desligar-se do passado descobrindo um novo caminho para si – em direcção ao verdadeiro amor.

Realizado pelo aclamado realizador Wong Kar Wai, «My Blueberry Nights - O Sabor do Amor», é a tocante passagem pelo território que separa a dor de um amor perdido da sua inebriante redescoberta.


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tori Amos - Abnormally Attracted to Sin


I'm not dying today!!!!

Tori Amos nao é das minhas paixoes de cara nao... Demorei pra aceitar seu som imtimista e extremamente metaforico, alem de suas batidas muito lentas e pouco originais! Mas depois de uma sugestao de um amigo (Léo vc tem que comentar viu? rsrsrs) resolvi rever meus conceitos e fui descobrindo a maravilha que é mergulhar na voz doce dela, e ser embalado pelas deliciosas melodias bem exploradas (as vezes até demais). E dá pra citar várias boas canções dela. Not Dying today tem uma batida bem pop e uma letra bem otimista, 1000 Oceans já tem uma letra mais profunda e depressiva, A Sorta Fairytale, Sleeps with Butterflies, etc etc etc. Em 10 discos de estúdio nao dá nem pra citar metade do que se pode descobrir sobre ela. Mas uma viagem bem gostosa... Cheia de descobertas pros menos preconceituosos musicalmente. Som de qualidade aliado a melodias que preenchem a alma.

Sugiro começar a busca com o ultimo disco dela que é mais experimental e com batita mais pop. E depois mergulhar de cabeça na imensidao musical que é Tori Amos.



quarta-feira, 13 de maio de 2009

All Saints!




Eu sempre deixo minha playlist ir tocando pra ver se ela me indica sobre o que escrever. Ai eu começo a ouvir tocando bem alto aqui:



"A few questions that I need to know
How you could ever hurt me so
I need to know what I've done wrong
And how long it's been going on
Was it that I never paid enough attention?
Or did I not give enough affection?
Not only will your answers keep me safe
But I'll know never to make the same mistake again
You can tell me to my face
Or even on the phone
You can write it in a letter
Either way I have to know
Did I never treat you right?
Did I always start the fight?
Either way I'm going out of my mind
All the answers to my questions I have to find"



É a parte falada da musica Never Ever da banda inglesa All Saints. Eu conheço a banda desde o inicio da carreira delas (primeiro disco de 1997). Não dá outra: elas são realmente uma das bandas inglesas mais bem sucedida de todos os tempos. É composta por Natalie Appleton, Nicole Appleton, Shaznay Lewis e Melanie Blatt.Duas loiras (as irmas Appleton), uma negra (Shaznay) e uma morena (Melanie - vocalista principal). Assim como as Spice Girls todas compoem e cantam (a vozinha do trecho q eu citei é uma das Appleton). E a banda é simplesmente fantastica. O mix entre hip hop, pop music e letras bem femininas e cheias de sensualidade dao um toque delicioso ao som delas. O primeiro disco é cheio de preciosidades: Never Ever (simplesmente fantastica), I Know Where it's at (vontade de dançar), Under The Bridge (remake da musica do Red Hot Chilli Peppers), Lady Marmelade (tao gostoso ouvi-las cantando "Voulez vous coucher avec moi ce soir?") e por fim a minha favorita War of Nerves (vixe como dá pra sentir saudades ouvindo essa canção).



A banda passou por varios momentos. Atingiu altos graus de conhecimento na Europa e depois sumiam (normalmente nas tentativas de carreira solo). Mas sempre voltam com o mesmo som doce e ao mesmo tempo energico (ver Rock Steady). Toda a discografia dela é cheia de canções marcantes. Mas o primeiro disco é simplesmente "O disco". Fica ai a dica pra os curiosos musicais de plantao.



Discografia:
All Saints - 1997
Saints & Sinners - 2001
Studio 1 - 2006
Nova album - 2009 (ebaaaaaaaaaa!!!!!)


Meu Video e Musica Favoritos!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Jewel - Lullaby e Eminem - Relapse

E pra nao dizer q nao falei de musica... Esse fim de semana, ocupado com festejos de meu aniversario (30 aninhos... flor da idade) nao pude ver nenhum filme... Mas como minha vida ou é cinema ou é musica ou é literatura ou é net, nao podia deixar de trazer algumas dicas e sugestoes de algo.

Primeiro os dois discos novos: Jewel e Eminem!



Jewel voltou às raizes. Com um som bem folk como o que conseguiu traze-la as listas de grandes promessas da musica pop jovem na decada de 90. É o seu 8º trabalho, e a artista que já tentou até ser uma "pop star" (decepcionando os fãs com o disco 0304 com levada pop e sensual soando artificial na voz angelical dela), acabou voltando à seu som com violão bem posicionado e com lugar de destaque em suas musicas. Vale conferir. Principalmente pra pessoas q gostem de uma musica lenta com letras leves e intimistas.



Já o rapper Eminem, volta com tudo! Depois de três anos do ultimo trabalho inédito, ele vem e mostra pq q ele continua sendo o Rapper mais polemico. Este já é o sexto disco de Eminem. O último disco de Eminem, Encore, é de 2004 (tempinho, não é?). O rapper não ficou muito no suspense e já liberou a faixa de trabalho I’m Having A Relapse. Dá para baixar a música por vários blogs, sem dificuldades.

E dá pra baixar por aqui tb: clique aqui e baixe

Detalhes pras faixas parodia onde ele brinca cm a propria demora de lançar o disco e a cobrança da gravadora. E fora a faixa "My Mom" que mantem a politica a boa vizinhança com a propria mãe ( o historico dele tem uma dezena de processos da propria mãe por calunia e difamação).

Mas se vc nao quer saber do futuro da música e prefere saber do seu proprio futuro, a dica é o site GuruWeb. Muito conteudo sobre Astrologia, Oraculos, Numerologia etc. Vale dar uma espiada e tentar descobrir seu futuro.

Acesse o site aqui.


Beijoes esotericos pra todos!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Uma Noite de Amor e Musica!!!


Eu tava tão cansado... Quintas feiras me matam... Mas no fim da noite, depois de uma frustraçao eu decidi assistir ao filme "Uma noite de Amor e de Musica". Salvou o dia. O filme é muito fofo! A historia é bem adolescente mas contada de uma forma bem espontanea e original:

“Um Noite de Amor e Música” deveria ter recebido uma melhor atenção de seu departamento de marketing e divulgação. É o tipo de filme que revoluciona o gênero. E comédias românticas agradáveis são muito bem-vindas, já que a situação está calamitosa. O que há de tão inovador em “Uma Noite de Amor e Música”? A ingenuidade. Temos dois jovens, uma história de desencontros, e uma grande cidade que não dorme, ao longo de uma noite que não parece ter fim.

Logo no início do filme conhecemos Nick (Michael Cera), um adolescente inconformado com o término de seu relacionamento. Ele toca bateria em uma banda queercore (ramificação do punk com motivos GLS), apesar de não ser gay. Depois de se apresentar com o grupo em uma casa noturna, conhece a jovem Norah (Kat Dennings), por acaso. Além de ser amiga da ex-namorada de Nick, Norah está acompanhada de Caroline (Ari Graynor), que está completamente bêbada e precisa ser levada para casa. Nick pede aos amigos da banda que ajudem a levá-la na van do grupo, e acaba se aproximando de Norah.

O filme não pára por um minuto. É uma interessante analogia à própria Nova York. O grupo acaba perdendo a tresloucada Caroline e passam a procurá-la por todos os cantos badalados da cidade. Nem é preciso mencionar que a trilha sonora (que não é infinita como o título original sugere, mas bem que deveria) vale ouro. Tem Bishop Allen, The Submarines, Takka Takka, Band of Horses, Shout Out Louds e muitos outros, alguns até fazendo participações especiais.

O elenco é muito bom, também. Continuo não gostando de Michael Cera, que não só interpreta o mesmo personagem em todos os filmes que faz como também os faz com a mesma cara sem expressão. Kat Dennings teve seu primeiro papel de destaque no cinema em “O Virgem de 40 Anos” (ela era a filha da personagem de Catherine Keener, que fica chocada ao vê-la com o de Steve Carrell), mas já provou saber o que faz em “Charlie – Um Grande Garoto”. Outro destaque é a banda gay de Nick, que foge dos estereótipos, talvez a escolha mais saudável do longa.

“Uma Noite de Amor e Música” foi um dos primeiros filmes produzidos com o auxílio do programa “Made in NY” para filmes feitos na Big Apple, uma lei de incentivo meio tardia já que Nova York sempre foi retratada à exaustão no cinema. Quando se sabe sobre esse acordo, o grito “I love New York” dado por Norah ao final do filme fica mais compreensível.

Não deixe de ver “Uma Noite de Amor e Música”, seja no cinema ou em vídeo (se os distribuidores insistirem em errar, não deve aparecer no Brasil por algum tempo). É uma história bonita com roupagem diferente e personagens carismáticos. Principalmente a personagem Nova York.

Uma Noite de Amor e Música (Nick and Norah’s Infinite Playlist, 2008), 90 min.
Direção: Peter Sollett
Roteiro: Lorene Scafaria (roteiro), Rachel Cohn, David Levithan (livro)
Com: Michael Cera, Kat Dennings, Aaron Yoo, Rafi Gavron, Ari Graynor, Alexis Dziena, Jonathan B. Wright

(fonte: http://cinecartografo.wordpress.com/2009/02/25/uma-noite-de-amor-e-musica-nick-and-norahs-infinite-playlist-2008/)

E eu concordo em numero e grau!!! A trilha sonora é inesquecivel... Bem underground, com uma pitada de romantismo e bandas pouco comerciais (procurei depois e me deliciei demais com as coisas q me traziam de novo as imagens do filme. O filme pode ser chamado de um videoclipe longa metragem. Sempre com musicas ao fundo e cada uma criando climas e climax. Segue ai a lista de musiquinhas q valem a pena baixar e ouvir até nao aguentar mais... (Obs: Nao achei o disco na integra. Acho q so nos EUA mesmo, mas baixei musica por musica)

Trilha Sonora
“Speed Of Sound” (essa fica a cara do filme por causa da abertura)
Escrita por Christopher Bell
Interpretada por Chris Bell
Publicada por Ardent Music, LLC (ASCAP)

“Lover”
Interpretada por Devendra Banhart
Escrita por Devendra Banhart e Noah Georgeson
Publicada por Chriysalis Songs (BMI)/Kite Hill Music, admin. by Razor & Tie Direct, LLC (ASCAP)

“Middle Management”
Interpretada por Bishop Allen
Escrita por Christian Rudder e Justin Rice
Publicada por Superhyper (ASCAP)

“Ottoman” (minha favorita)
Interpretada por Vampire Weekend
Música de Ezra Koenig, Rostam Batmanglij, Chris Tomson e Chris Baio
Publicada por Vampire Weekend Music (ASCAP)

“Riot Radio”
Interpretada por The Dead 60s
Escrita por Bryan Johnson, Matt McManamon, Charlie Turner e Ben Gordon
Publicada por The Ego Factory (ASCAP)/Lost In The Woods (ASCAP)/The Publishing Sketch Inc. (ASCAP)/Divine Music Publishing (ASCAP)
Por Arrangement with Sony BMG Music Entertainment (UK) Limited (P) 2004 Sony BMG Music Entertainment

“Fever”
Interpretada por Takka Takka
Escrita por Gabe Levine, Conrad Doucette, John Paul Jones e Robert Damion Jurrens
Publicada por Song In The House of Hassle (BMI)

“Xavia”
Interpretada por The Submarines
Escrita por Eleanor Hazard
Publicada por Sonar Ding (BMI)

“After Hours”
Interpretada por We Are Scientists
Escrita por Christopher Cain e Keith Murray
Publicada por Sony/ATV Tunes LLC (ASCAP)/Somewhat Neat Publishing Company (ASCAP)

“Our Swords”
Interpretada por Band of Horses
Escrita por Benjamin Bridwell, David Early e Timothy Ian Meinig
Publicada por Birdsmell Brand Songs (ASCAP)/Hella Magical (ASCAP)/Painted Numbers (ASCAP)

“Silvery Sleds”
Escrita e Interpretada por Army Navy
Publicada por Ginger Jams (ASCAP)/Ferry Slip Music (ASCAP)/Aphasiatic Fever (ASCAP)

“Baby You're My Light”
Escrita e Interpretada por Richard Hawley
Publicada por Universal Music - MGB Songs (ASCAP)

“Very Loud”
Interpretada por Shout Out Louds
Escrita por Adam Olenius
Publicada por EMI Blackwood Music, Inc. o/b/o EMI Music Publishing Scandinavia AB (BMI)

“How To Say Goodbye”
Escrita e Interpretada por Paul Tiernan
Publicada por Paul Tiernan (IMRO)

“Last Words”
Interpretada por The Real Tuesday Weld
Escrita por Stephen Coates
Publicada por Six Degrees Music, admin by Ruminating Music (ASCAP)

“Nick & Norah's Theme” Written &
Interpretada por Mark Mothersbaugh
Publicada por Colpix Music, Inc., admin. by Sony/ATV Songs LLC (BMI)

“12 Gays Of Christmas”
Escrita por Lorene Scafaria
Interpretada por John Cantwell

“You Sexy Thing”
Interpretada por Hot Chocolate


Outra coisa q eu gostaria de chamar a atenção é pro personagem Caroline (Ary Graynor). Ela simplesmente é o filme. O sumiço dela e as suas loucuras bêbada sao o ponto mais humoristico do filme.

Enfim, o filme ganha pelo dinamismo (muita coisa acontecendo em sequencia), pelo elenco jovem bem escolhido, pelo roteiro bem adaptado (o roteiro original é um livro). A midia so investiu pouco nesse fantastico filme. Fica a dica musica e cinematografica de fim de semana.



quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sinais!


Nossa, tive a felicidade de ver filmes muito bons hoje. Primeiro, a tarde, eu vi "Sim, Senhor" (ver post anterior). A noite, eu vi "Sinais" do diretor M. Night Shyamalan. Nao tinha visto o filme ainda (acredite se quiser) e fiquei tentando a vê-lo pq em um dos "Todo mundo em pânico" tem muita referencia ao filme. E sem falar que bem recentemente eu assisti ao "Fim dos tempos" além de ser fã de "O Sexto Sentido"(todos do mesmo diretor, menos, é obvio, "Todo Mundo em Pânico"). O filme é fantastico. Desde a trilha sonora (super suspense) até os segredos escondidos nas imagens (bem ao estilo Sexto Sentido tb) nao dá pra reclamar de nada. O conflito interno, vivio pelo "padre" Mel Gibson é o principal foco do enredo. A invasão alienigena e os sinais marcados nas plantações sao somente detalhes perto disso tudo. Talvez por isso que o telespectador possa sentir falta da presença de mais alienigenas, de imagens de discos voadores, de mostrar a guerra acontecendo. Foi simplsta, mas intencional. Imagine se isso tudo fosse mostrado! O telespectador nem teria tempo param perceber o que se passava no interior do "padre". Mas o filme, tem tantas coisas originais do nosso novo diretor blockbuster, que até aparecer no filme como personagem, ele aparece. Ele faz o papel do rapaz que dormiu ao volante e matou a mulher do pastor. Uma coisa meio Alfred Hitchcock, mas bem mais moderna, pq Hitchcock nao era um personagem dos seus filmes. E sem falar que o próprio diretor escreveu o roteiro. Um roteiro cheio de suspense e de detalhes para aqueles telespectadores mais afiados e de mente aberta. E sem falar na primorosa atuação de todo o elenco (os meninos sao coisa de louco... chego a querer beijar a tela quando a menininha fala rsrsrsrs). O enredo? Ah, já ia me esquecendo empolgado com as "criticas" ao filme:

"No condado de Bucks, Pensilvânia, vive Graham Hess, um viúvo com seus dois filhos, Morgan e Bo. Também mora com eles Merrill, o irmão de Graham. Ele reside em uma fazenda e era o pastor da região, mas recusa ser chamado como padre, pois questionou sua fé desde quando sua mulher, Colleen, foi morta ao ser atropelada por Ray Reddy, um morador da região que dormiu enquanto dirigia. Repentinamente os Hess ficam bastante intrigados com o surgimento de misteriosos e gigantescos círculos, que surgem inesperadamente em sua plantação sem que haja o menor vestígio de quem os fez ou por qual motivo teriam sido feitos." (fonte: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=198)

E olha que quem assiste ao filme "Fim dos Tempos" fica até mais apaixonado ainda por Sinais."O fim dos tempos" tem tudo pra ser um filme forte mas acaba sendo bem fraquinho, se bem que eu goste (sou dificil de nao gostar de filme né?). Mas realmente adorei "Sinais", achei o enredo bem pertubador, intimista e extremamente bem estudado. E sem falar que as cenas nas quais os alienigenas aparecem são bem assustadoras. Vale assistir e observar os sinais q mostram que o filme é muito bom rsrsrsrs

Sim, Senhor!


Meus alunos correndo (prova prática de Educação Fisica) e eu, depois de uma madrugada digitando provas, prefiro ficar em casa. Dos meus novos filmes, me bato com "Sim, Senhor". Muito bom. Nao sou muito fã de comédias, mas essa nao tem nada de pastelao ou voisa do tipo. Muito inteligente, alem de ter Jim Carey voltando às comédias. Sou fã dele fazendo filmes sérios (Show de Truman, Numero 23) mas sentia falta de coisas como "Eu, eu mesmo e Irene". E nao me arrependi. O filme tem uma doçura... Um humor doce, uma coisa boa. A fente se reconhece muito no filme, como pessoas que realmente nao nos abrimos pras possibilidades (eu entao vi praticamente meu retrato no filme, antes dele começar a dizer "Sim". E SIM, o filme é fantastico. Nao só por Jim Carey, mas pela nossa propria presença no filme. Somos o Carl de antes de começar o programa de auto-ajuda. A atriz que faz Allison (o amor encontrado por Carl depois de iniciar o programa)me lembra Katy Perry. E olha que o filme é baseado em uma biografia (!!!!).

Jim Carrey é um dos principais comediantes que surgiram em Hollywood nos anos 90. No entanto, em 2007, ele resolveu investir num suspense, Número 23, que foi um verdadeiro fracasso de público. Para nosso alívio, Sim Senhor marca o retorno de Carrey às comédias. E, para quem apreciar suas caretas e o humor físico no qual ele é especializado, a boa notícia é que seu novo filme entrega exatamente o que se espera dele. E não há mal nenhum nisso.

Carrey é Carl Allen. Funcionário de um banco, é conhecido por ser uma das criaturas mais rabugentas vivas – talvez não mais do que o Grinch, também encarnado pelo ator em O Grinch (2000). Ele diz “não” a tudo, principalmente após o término de seu casamento com Stephanie (Molly Sims), separação que nunca conseguiu superar. Mas, quando ele descobre o autor de livros de auto-ajuda e palestrante Terrence Bundley (Terence Stamp), sua vida muda. A filosofia do autor é dizer “sim” a todas as oportunidades que surgirem. Inclusive as que parecem serem menos atraentes. Desta forma, as pessoas estariam completamente abertas às ofertas de felicidade que o Universo lhes faz. Carl aceita e passa a viver melhor, na medida do possível: conhece uma bela moça (Zooey Deschanel) e vira o cara mais legal do pedaço. Mas é claro que nenhuma verdade é absoluta e ele começa a ver problemas em seu novo estilo de vida.

Sim Senhor conquista pelos detalhes. A trama não traz surpresas de deixar o público boquiaberto. Mas não é isso que ele deseja, afinal de contas, mas sim um Jim Carrey careteiro e atrapalhado. E, de fato, o comediante está inspirado na pele de Carl. Vale destaque também a trilha sonora, assinada pelo grupo de indie rock The Eels. Além das composições originais, o filme ainda traz algumas pérolas dos anos 90 (leitores indies, reparem quando toca Superchunk e Dinosaur Jr. no bar onde Allison se apresenta), além de ter músicas do The Raconteurs, Bloc Party e The Bravery) e Zooey Deschanel soltando a voz na liderança da banda fictícia e totalmente cômica Munchausen By Proxy. Para quem não sabe, Zooey é vocalista da dupla She & Him, formada ao lado do artista folk M. Ward; juntos, lançaram em 2008 o disco Volume One, uma verdadeira preciosidade.

Ou seja, não bastando trazer Jim Carrey em ótima forma como comediante, ainda é capaz de embalar aqueles atentos à trilha sonora. Desta forma, Sim Senhor nada mais é do que um leve entretenimento, trazendo diversão ao público cansado de tantos dramas. Leve, divertido e despretensioso, o longa é capaz de fazer o público se divertir. Simples assim.


terça-feira, 5 de maio de 2009

Perdido pra Cachorro


Aqui em casa hoje foi uma verdadeira sessão cinematografica. No PC, Constantine. No DVD "Perdido pra Cachorro". Eu queria ver um filme pra que eu risse. Entao escolhi a opção do DVD. Pode parecer idiotice assistir a um filme sobre Chihuahuas, mas é um filme da Disney e convenhamos que só esse fato é indiscutível. E além disso, adoro animações. A fase pré-trinta também nao estava muito conveniente para ver filmes densos como Constantine.

Perdido pra Cachorro é uma fofura só. Não só por ser feito com cachorrinhos fofos, mas pela historia bem desenvolvida:

Chloe (voz de Drew Barrymore) é uma cadela Chihuahua mimada que vive em Beverly Hills. De férias no México com os donos, acidentalmente se vê perdida pela ruas - onde ela não encontra nenhum spa canil ou butique da Rodeo Drive à vista. Sozinha pela primeira vez na vida, Chloe terá de contar com novos e inesperados amigos - incluindo um pastor alemão chamado Delgado (voz de Andy Garcia) que foi expulso da polícia e um Chihuahua romântico chamado Papi (voz de George Lopez) que se apaixona por Chloe. São eles que tentarão ajudar a dondoca a encontrar o caminho de volta.

Nao me arrependi mesmo!!! Os cachorros dão um verdadeiro show, mas vendo os bonus nos erros de gravação é que se tem ideia do trabalho que deu. Mas a lenda do Chihuahua é incrivel (tb nos bonus). E o filme é uma fofura. Referencias à filmes epicos que falam de relacionamentos problematicos como Romeu e Julieta, a Dama e o Vagabundo, a Princesa e o Plebeu, e dai vai. No inicio eu até achei q veria várias semelhanças com Bolt. Mas nao tem nada a ver. Cada um tem sua beleza e graça. Muito divertido, engraçado e surpreendente. Muito boas as montagens que colocam os cachorros pra "conversar". Engraçadinho demais. Deu pra relaxar e destressar. E dá uma vontade de ter um Chihuahua depois :)



segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Guardião das Memorias!





Semana de aula començando novamente e meu tempo, qque já estava curto, agora parece que voa nas semanas que antecedem às provas!!! Nao to tendo tempo nem pra ver filmes, nem pra ler livros. Deixei o livro "O Guardião das Memórias" de Kim Edwards na metade e como tinha pouco tempo para ver um filminho (afff que vicio!!!), decidi assistir ao filme baseado no livro. Assim eu economizava duas vezes: uma, que eu já saberia boa parte do livro; e outra que o filme tem pouco mais de uma hora e vinte minutos. No inicio, fiquei meio decepcionado com o filme: um elenco desconhecido, absolutamente perdido no enredo do livro (ignoraram partes importantissimas pra o enredo fazer sentido), e muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. No entanto, o final compensa ter "perdido o tempo" vendo esse filme.

Em 1964, Dr. David Henry (Dermot Mulroney) separou sua filha de seu irmão gêmeo para esconder de sua esposa que a menina tinha Síndrome de Down. Entregando a garotinha aos cuidados de uma enfermeira (Emily Watson), David corta todo o contato com ela e concentra-se em seu filho e na esposa (Gretchen Mol). Durante os próximos 25 anos, sua filha especial cresce e transforma-se numa bela moça, enquanto David assiste à derrocada da família que lhe restou... sabendo que jamais poderá revelar seu segredo cruel.

A produção é fraca! Acho que um livro bem escrito e tao sensivel como "O Guardiao das Memorias" merecia um investimento maior em elenco, em originalidade, em fazer um filme que um best seller merece. No entanto, ainda me encontro emocionado com as cenas final. E em especial pela atuação da bela Gretchen Mol. Vale mais ler o livro que ver o filme. Mas em casos especiais como o meu (rsrsrs), nao cursta nada economizar tempo.

domingo, 3 de maio de 2009

Justin Timberlake




Falar sobre Justin Timberlake é fácil pois são várias as qualidades que podem ser listadas: o cara produz, compõe, canta muito, dança demais, interpreta e, se não bastasse, é bonito. Um prato cheio para a industria pop que leva ao apogeu para em seguida esquecer. Mas Justin (assim como Beyonce, Madonna e Britney, dentre outros) tem o dom de se auto lançar e surpreender.
Quando eu o conheci, fazendo parte da boyband ‘Nsync, apostava que ninguem se lembraria dele 10 anos depois (ou até menos). Grande engano!!!Quando ele decidiu carreira solo, na mesma época em que varios outros “boy singers”, imaginei que ele teria o mesmo futuro da maioria (Quais mesmo?). No entanto, o disco dele surpreendeu pela maturidade e canções com levadas dançantes, viciantes e empolgantes. “Justified” foi um sucesso só!!!! Nem é possivel escolher dentre os hits qual foi o maior hit: “Like I Love You”, “Rock Your Body”, “Cry Me a River” (Britney???) e daí vai! E se não bastasse, ele começou a fazer milhoes de “feat” bem interessantes com vários artistas. Não deu outra: o ‘Nsync Justin se tornava forte candidato a rei do pop.
E o melhor estava por vir: o segundo disco. Seguindo a mesma linha DVE (Dançante Viciante Empolgante) do 1º disco, Justin lançou o disco “FutureSex/LoveSounds”. De cara emplaca “Sexyback” e “My Love” ( a primeira com Timbaland e a segunda com TI). E não parou por ai. "What Goes Around.../...Comes Around (Interlude)", "LoveStoned/I Think She Knows (Interlude)" e sempre todas estourando nas pistas e radios. E isso sem falar no bombardeio de “feats”: com Rihanna, quase um disco com Timbaland e Nelly Furtado, com TI, com Beyonce (isso sem se referir ao video de Single Ladies).
Com uma capacidade antes so vista em Madonna, Justin consegue se auto promover e sempre estar no lugar certo na hora certa e com a pessoa certa (exclua Britney dessa lista rsrsrs).
E em 2009 sai o novo cd, que não deve trazer muitas surpresas logo q conta com os mesmos produtores, participações, etc do disco anterior. Mas é Justin, o novo jovem “Rei do Pop”, que promete uma big turnê de lançamento (cruze os dedos para que os boatos da sua vidna ao Brasil sejam verdade). E eu sou suspeito a falar. Pra quem segue a carreira do cara desde “Tearing Up My Heart” não tem como não virar fã do cara. E que venha mais Justin!!!





sábado, 2 de maio de 2009

India Arie


A norte americana India Arie entrou em minha vida por meio de um outro norte americano: Blake Carlton. Ele, um americano fazendo intercambio no Brasil, mostrou-me a musica Brown Skin. Nao foi de primeira vista que eu me apaixonei. Fui conhecê-la logo depois e me deparei com "I'm not my hair", "I'm Ready to love" e "India'Song" (minha favorita). India nao é so uma cantora, mas é um deslumbre... Suas canções sao tocantes e cheias de uma emoção vinda de uma pessoa que sofreu preconceitos raciais e sexuais. E suas canções transparecem isso em cada nota e em cada verso. Sao tres presentes que ela deu ao mundo: os discos Acoustic Soul, Testimony I - Life Relationship e Testemony II - Love Politics. Todos os tres cheios de canções marcantes. Vale a dica e vale procurar por material dessa nossa ilustre candidata a Diva...





Os Miseráveis


Assistir a um clássico é de ganhar a noite. Principalmente quando se conhece a obra que o inspirou. Foi o que aconteceu hoje comigo. Depois de assistir ao "Olho do Mal" despretensiosamente (ver post anterior), e de desistir pretensiosamente de esperar alguma coisa de um sabado a noite, eis que sou convidado pelo meu PC a rever o filme "Os Miseráveis" (ter ouvido falar dele por Susan Boyle ao cantar "I dreamed a dream" é mera coincidencia rsrsr). Assistir a esse filme é como receber um presente para compensar ter aberto mão dos prazeres da noite de sábado. Tudo respira bom gosto no filme, a começar pela escolha do roteiro (o livro "Os Miseráveis" do escritor francês Victor Hugo). A recriação da Paris pós revolução, as tiradas tanto satiricas quanto dramaticas dos diálogos, tudo simplesmente cria uma "viagem". Os fatos historicos sao misturados a uma historia comovente e ao mesmo tempo emocionante (às vezes nao sei se falo do livro ou do filme, ou dos dois rsrsrs). O que importa é que o filme tem o dom de ser classico sobre um classico. O mesmo ritmo dinâmico de várias coisas acontecendo rapidamente do livro é emprestado ao filme. Um filme com um elenco do porte deste nao poderia mesmo perder a majestade (Liam Neeson, Claire Danes, Geoffrey Rush e Uma Thurman). O filme é soberbo pois consegue suavizar justamente os fatos historicos que o autor pretendia narrar. E tudo regado a boas doses de boas interpretações, a uma produção de orgulhar o proprio Victor Hugo, um figurino de encher os olhos, e um enredo tao espetacularmente produzido que nao conseguimos sequer piscar. E isso tudo aliado a um toque de humanidade no coração dos personagens que viviam tempos tensos e apreensivos (e por que nao dizer explosivos e violentos). Talvez seja essa a mensagem do enredo: o ser humano que existe em cada humano... A historia fantastica criada por Victor Hugo, só ficou bem mais brilhante nessa produção. Do que fala o filme? Partes por parte rsrsrs:
"
Após cumprir 19 anos de prisão com trabalhos forçados por ter roubado comida, Jean Valjean (Liam Neeson) é acolhido por um gentil bispo (Peter Vaughan), que lhe dá comida e abrigo. Mas havia tanto rancor na sua alma que no meio da noite ele rouba a prataria e agride seu benfeitor, mas quando Valjean é preso pela polícia com toda aquela prata ele é levado até o bispo, que confirma a história de lhe ter dado a prataria e ainda pergunta por qual motivo ele esqueceu os castiçais, que devem valer pelo menos dois mil francos. Este gesto extremamente nobre do religioso devolve a fé que aquele homem amargurado tinha perdido. Após nove anos ele se torna prefeito e principal empresário em uma pequena cidade, mas sua paz acaba quando Javert (Geoffrey Rush), um guarda da prisão que segue a lei inflexivelmente, tem praticamente certeza de que o prefeito é o ex-prisioneiro que nunca se apresentou para cumprir as exigências do livramento condicional. A penalidade para esta falta é prisão perpétua, mas ele não consegue provar que o prefeito e Jean Valjean são a mesma pessoa. Neste meio tempo uma das empregadas de Valjean (que tem uma filha que é cuidada por terceiros) é despedida, se vê obrigada a se prostituir e é presa. Seu ex-patrão descobre o que acontecera, usa sua autoridade para libertá-la e a acolhe em sua casa, pois ela está muito doente. Sentindo que ela pode morrer ele promete cuidar da filha, mas antes de pegar a criança sente-se obrigado a revelar sua identidade para evitar que um prisioneiro, que acreditavam ser ele, não fosse preso no seu lugar. Deste momento em diante Javert volta a perseguí-lo, a mãe da menina morre mas sua filha é resgatada por Valjean, que foge com a menina enquanto é perseguido através dos anos pelo implacável Javert." (fonte:http://www.adorocinema.com.br/filmes/miseraveis-98/miseraveis-98.asp)

Fica a dica aos que gostam tanto de literatura quanto de cinema pois a produção consegue realmente mostrar que ambas as artes podem e devem andar conjuntamente. Vida aos bons livros, vida aos bons filmes e Viva a Republica rsrsrs.

Até o proximo filme, ou livro, ou musica, ou descoberta, ou simplesmente pra dizer um "oi"


O Olho do mal


Tenho que assumir que assisti a um filme indicado ao Troféu Framboesa de Pior Atriz, mas tambem assumo, como tenho feito, que gostei do filme. Não sei se por minha quedinha por filmes de terror e suspense, ou se pela historia ter um quê de espiritualismo. Valeu pela emoção descompromissada do filme. O filme conta a historia de uma violinista que se tornou cega por um acidente na infancia (Jessica Alba) e que espera ansiosamente por um transplante de cornea. O transplante logo aparece e a sua irmã Hellen e o neuro-oftalmologista Paul tentam ajudá-la na sua adaptação ao "novo mundo". Nessa fase ela começa a ver imagens de pessoas que já morreram ou estão pra morrer. Na busca pela explicação para esse fato ela acaba chegando até a historia de Ana Cristina Martinez, doadora de suas corneas, que tinha sito estigmatizada como bruxa no seu vilarejo no México por conseguir prever as mortes de pessoas graças à sua visão. No fim ela acaba percebendo que algumas de suas visoes nao se tratravam de fatos passados, mas de fatos futuros. Ela consegue evitá-los, mas acaba perdendo a visão novamente.

Nao sou muito fã de filmes escritos por japoneses ou chineses (exceção para O Grito e O Chamado). Eles fazem um terror meio "mangá". Mas esse acertou tanto no enredo como na permanencia de cenas fortemente cheias de suspense e ação. E pra variar, nao são aterrorizantes e permitem que possamos dormir em paz depois da sessão. Gostei da "costura" dos varios enredos focados, e principalmente por (como eu já disse) o descompromisso em ser uma grande bilheteria. E convenhamos que a atriz protagonista pode nao ter concorrido ao Oscar de Melhor Atriz (muito pelo contrario), mas ela ainda nos dá de presente a sua beleza. O que já valeria ter assistido ao filme. Fica a indicação pra quem cansou de classicos ou lançamentos e quer se divertir e se emocionar de forma livre e desimpedida. E ainda ter condições de assistir a "Os Miseráveis" na sequencia. Mas isso ai já é assunto pra o proximo post rsrsrsrsrs

Como Água para Chocolate




Eu tinha visto esse filme a muito tempo atrás e fui revê-lo agora... Impressionante!!!!!! Baseado na obra de Laura Esquivel, o filme chega a ser irritante de tão fiel à obra. O ritmo, as cenas, tudo fica seguindo muito o ritmo literário. Mas isso nao interfere em nada na majestade da produção. Erros de edição ou montagem à parte, o filme simplesmente mistura a comida, o conto de fadas, fatos fantasticos e o drama, num caldeirão bem misturado. Ganhador do premio de Melhor Filme no Festival de Gramado em 1993, o filme chama a atenção por combinar bem elementos distintos (assim como na propria obra literaria que se tornou best seller em mais de 20 países). A historia seria meio um Romeu e Julieta mexicano, mas encarado com humor, com sensibilidade e com muita agua na boca (os pratos sao excentricos, mas incitam a curiosidade gustativa rs). A historia do amor de Tita (filha mais jovem de Elena) e Pedro, levam a varias voltas e reviravoltas na historia. Pedro se casa com Rosaura só para estar perto de Tita (que nao pode se casar por seguir a tradição de, por ser a mais nova das filhas, cuidar da mãe até a morte). Em alguns momentos o espectador pode tomar um odio absurdo da mãe, em outros pode se solidarizar com a sua dor de também ter sido vitima de uma amor frustrado. A irmã Gertrudes é um dos pontos altos da historia, pois retrata uma mulher feminina, honesta e, sobretudo, livre. É um conto de fadas "culinario" cheio de surpresas e deliciosamente temperado com humor e lagrimas em proporções tao perfeitas como os da receita do "bolo de lágrimas" do filme (tomara que nao tenha o mesmo efeito rsrsrs). Até a cena final do filme nos remete a "Romeu e Julieta" de Shakespeare. Mas o livro (tão "gostoso" quanto o filme) tem o privilegio de incitar a imaginação de uma forma tão "fervente" como os sintomas de Gertrudes ao comer as codornas com molho de petalas de rosa. Um prato cheio (sem trocadilhos) tanto para paladares mais literários quanto para os mais cinematograficos. Nao possui os mesmos detalhes estudados das produções modernas, mas nao deixa a desejar... A nao ser um pedacinho do bolo, um pouquinho da sopa, uma mordida da torta ...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Postcards from Italy - Beirut

Beirut... Mais uma das grandes surpresas belissimas que a televisão trouxe para a minha biblioteca musical. Capitu, a microsserie da emissora Globo, casou a obra Dom Casmurro de Machado de Assis com canções modernas e um formato bem inovador (isso fica pra outro post). Mas logo no primeiro episodio aparece a musica "Elephant Gun" e eu fiquei apaixonado à primeira vista. Nao sabia o quanto eu ainda ia me apaixonar mais. A banda é simplesmente perfeita e inovadora... Faz um som alternativo com doses de originalidade em cada canção. Baixei a discografia toda e fui me surpreendendo e me apaixonando cada vez mais. Mas a musica "Postcards from Italy" simplesmente é a minha favorita. Tem uma nota meio nostalgica. Me lembra muito minhas ferias e passeios ao rio com meus amigos. E uma vontade de dançar que dá...

Postcards From Italy - Beirut



Surpresa num programa educativo!!!


Como sempre, acordei e desci pra assistir à MTV!!! A tv estava programada pra ligar sempre no mesmo canal, mas nao sei porque feliz coincidencia hoje ligou na TV Educativa. Estava passando um programa chamado "Tudo que é sólido pode derreter". Fui assistindo ao programa e me deparando com um programa jovem e arrojado que falava sobre literatura atrelada à vida de uma menina adolescente com varios problemas da puberdade. Parece clichê, mas eu nao achei o programinha nem um pouco clichê. O episodio falava sobre o fato da personagem principal querer fazer intercambio por nao aguentar mais o Brasil. E casou isso com textos de Gonçalvez Dias (Canção do Exilio). Muito bom o programa. Arrojado, original e bem o estilo da nova educação brasileira. Mas a maior surpresa estava por vir. No fim do programa apareceu uma musica que me colocou louco. Achei a letra bem legal e poética e a voz da cantora doce e melodica. Fui procurar pela musica e descobri uma artista maravilhosa: Natália Mallo. Baixei o cd inteiro e estou até agora me deliciando com as melodias, com as poesias, com a musicalidade originalmente brasileira dela. Feliz coincidencia televisiva que me leva a conhecer coisas como essas. Abaixo o link da musica Banheira, que foi a responsavel pelo meu amor a primeira vista!

Banheira - Natália Mallo